O presidente da Federação de Futebol do Espírito Santo (FES), Gustavo Vieira, será dos próximos vice-presidentes da CBF, com a reeleição de Ednaldo Rodrigues, até 2030.
A chapa única já foi inscrita e o pleito acontece segunda-feira. Na atual gestão, o também capixaba Marcus Vicente ocupa uma vice-presidência.
A chapa inscrita contou com a subscrição das 27 federações estaduais e de 13 clubes da Série A e outros 13 da Série B. A chapa é formada por Ednaldo Rodrigues (candidato a presidente) e os seguintes nomes, indicados como vice-presidentes: Ricardo Nonato Macedo de Lima, Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti.
“Foi uma união democrática, um processo eleitoral que segue um rito estabelecido pela Fifa, Conmebol e CBF, dentro do seu estatuto, e para o qual tivemos significativas subscrições. Foram 27 federações e também 13 clubes da Série A e 13 clubes da Série B. Com isso, a gente vai procurar fazer um mandato que busque cada vez mais o fomento do futebol brasileiro, lutando pela purificação desse futebol e pela inclusão social e principalmente no combate ao racismo e a todo tipo de discriminação”, disse o presidente Ednaldo, em entrevista à CBF TV.
“As federações têm um papel fundamental nesse processo, é como se fosse uma CBF em cada Estado. Também não posso deixar de registrar o significativo apoio dos clubes. Temos os que subscreveram a chapa e a totalidade dos que se manifestaram apoiando esse mandato, os 20 da Série A e os 20 da Série B. Isso também mostra que o nosso compromisso é com a transparência, com a coisa certa e o compromisso que o futebol brasileiro tenha paz e que todos possamos marchar juntos para tornar o futebol brasileiro mais unido ainda”, prosseguiu o presidente Ednaldo Rodrigues.
Ele ressaltou a importância do nome da chapa, enfatizando que a CBF continuará defendendo o combate ao racismo, por um mundo com mais respeito e mais igualitário.
“Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza” é um tema que a CBF sempre vai defender, a gente tem visto esses crime acontecerem não só no futebol, como em outros setores da sociedade, mas o futebol é um instrumento forte e que podemos usar para combatê-los, com penas desportivas que possam ser aplicadas, como já determina a CBF, a primeira entidade e a tomar tal medida, que foi aprovada pela Fifa e hoje se estende a todas as federações nacionais filiadas.”